segunda-feira, 19 de julho de 2010

Frio...

Lanço ao mundo um grito desesperado, da minha alma à procura de paz e um pouco mais de sanidade para continuar na estrada da vida. Necessito urgentemente de forças para seguir acreditando nas promessas dos Anjos. Escrevendo o que sinto, consigo dialogar com o que existe dentro de mim. Mas tem fases que atravesso, onde as palavras escapam lentamente, até que não reste uma só pequena frase que faça sentido. Simplesmente não se encaixam, não transmitem o que eu quero dizer e tanto preciso... É quando os anjos silenciam. Como se, talvez, eu me tornasse surda e muda de uma só vez... É quando começa a hora do pânico. Fiz das palavras minha lança e o meu escudo, como quem vai dominado aos poucos as coreografias de uma luta marcial. Escrevo, mas não como criança que faz das palavras seu brinquedo. Escrevo mais pela necessidade de continuar me sentindo viva! Sinto-me poderosa e invencível quando escrevo o que me vem de dentro... Quando sinto algo e não consigo externar, passa a ser o momento mais negro e sombrio da minha vida, o momento em que me vejo abandonada... sozinha... em sombras... aonde a única coisa que sinto, são dedos gelados acariciando docemente o meu rosto.

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