terça-feira, 28 de setembro de 2010

E você, sente o mesmo?


Eu não entendo tudo o que/quem conheço

E sinceramente não sei dizer o que sinto

Só posso dizer que me sinto insegura

Nós éramos somente amigos

Vou pensar mais um pouco

Estou cansada e mal informada

O tempo me deixou fragilizada

Agora estamos diferentes

Sentimos de maneira diferente

Eu me sinto só

Estou tão distante

Mal consigo acordar

Olhe para trás

Estou em qualquer lugar...

Nos brilhos das estrelas

Em uma noite de luar

No pôr-do-sol

Nas ondas que batem junto às pedras

No sorriso de outras pessoas...

Vamos ficar bem

Mesmo não sentindo o mesmo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Silêncio!

Você sabe ler o silêncio? E ouvi-lo? O silêncio pode dizer mais do que todas as palavras. Um momento de silêncio pode durar uma eternidade para quem espera uma resposta... e eu sei disso muito bem! Depois de ouvir, ler ou saber algo que lhe machuque, o silêncio se torna indispensável. Ele vem sem querer... você se torna pensativo. Qual será a diferença do silêncio e da mentira? A mentira a gente conta, já o silêncio ninguém sabe... esse momento é exclusivamente seu. As tristezas acontecem com frenquência... O silêncio aparece nos momentos corretos. Não estranhe o silêncio... e quando sair do quarto, apague a luz e feche a porta.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Entre as estrelas

Conheço tantas pessoas que dizem "te amo", será que todas sentem mesmo isso? Conheço tantas pessoas que dizem "Eu quero você bem", será que querem mesmo ou dizem da boca pra fora? Às vezes, gostaria de conversar comigo mesmo para tentar me entender e não cometer os mesmos erros novamente! Talvez, eu conseguiria entender o porquê mudar o tom da conversa. Talvez, eu soubesse que estava pensando demais e agindo menos. Eu gostaria de ouvir a minha própria voz, me dar o melhor conselho, saber o que falo sobre esse sentimento. Será que ainda sei amar? Irei olhar as estrelas novamente... e procurar o que não consigo encontrar...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tempo de Travessia - Fernando Pessoa


"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos."